segunda-feira, 5 de maio de 2008

com a licença de uma pergunta besta

dentro das possibilidades vigentes, não cabe a mim, réles mortal honoris causa, disseminar, proferir e emancipar assuntos de importância relevante. não a mim. deixo os assunto importantes aos grandes homens com seus grandes intelectos e grande prestígio, e queira deus, pinto pequeno, que é o que eles merecem. enfim. me contento com as pequenas dúvidas da vida, aquelas que duram até a próxima partida de Paciência, Freecel, ou, se você anda espertinho, Campo Minado. entre um suspiro profundo e um olhar semi-cerrado, trago à luz uma questão que sempre me incomodou. não que eu seja um ás de probabilidade, logística, ou qualquer outro método que não utilize lápis de cor e que serve pra medir tua capacidade de ser inteligente. mas arrisco-me a palpitar sobre o tema. baseado naquela premissa de que "um raio não cai duas vezes no mesmo lugar" (longe de ter alguma relação com aquela outra de "um mesmo homem não entra duas vezes no mesmo rio") fica no ar uma coisa que eu não entendo: já repararam que lotérica, quando tem um vencedor que apostou naquele estabelecimento, coloca em seguida um banner, com letras garrafais, escrito algo do tipo "mega sena ganhador saiu daqui!"? na minha cabeça, a chance de sair um vencedor da mega sena, uma aposta nacional, novamente naquela mesma lotérica são ínfimas. a tendência é sair vencedores em outras casas de aposta. ou seja, é impressão minha ou eles estão matematicamente amaldiçoando o local?
Isso me leva a conclusão de que, a sorte, dentro da sua imprevisibilidade ontológica, ao contrário do que dizem nossos contemporâneos experts em qualquer coisa, continua sendo o valor intangível mais importante de, pelo menos, um determinado tipo de empresa, desbancando assim o famoso branding e seus tentáculos invisíveis.
toma essa Naomi Klein!

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